segunda-feira, 22 de março de 2010
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É possível reconhecer um artista desde sua infância. Seu modo de ver a vida, seus diferentes ângulos, a forma de se expressar, suas leituras de mundo. É possível reconhecer um artista pela sua sensibilidade, pela maneira profunda como observa as partes do todo.
Sou mãe de um artista, revelado desde a mais tenra infância. Mãe de Juan Felipe, escorpiano sensível, meticuloso, criterioso. Minha cria, jóia rara.
Juan observa o mundo com seus olhinhos curiosos desde que nasceu, em 3 de novembro de 2001. Alguns dirão que são apenas oito anos; outros saberão o que é tudo isso.
Durante a primeira infância Juan foi apresentado às mais diversas formas de fazer arte: lápis de cor, de cera, tinta, argila, o escambau. Aos 5 anos escolheu a massinha de modelar e dela passou a extrair pequenas releituras do mundo que o interessa. Assim, bichos, personagens e objetos variados foram ganhando forma, encantando a todos.
Paralelamente, rabiscos foram ganhando preenchimentos e perspectivas e dos traços fortes nasciam formas repletas de sentido. Juan desenha tudo o que vê. Observa, guarda, recria. E cria também. Nos últimos três anos seus desenhos evoluíram de uma forma excepcional e não se faz cabível descartar tal talento, esquecê-o nas gavetas, nada disso.
Guardo comigo todos os riscos do artista. Todos em pastas separadas por ano, cada vez mais crescentes! E para dividir o encantamento e um pouquinho também pra provar que não é conversa de mãe coruja que crie esse blog. Aqui serão postados alguns dos desenhos, pois o pimpolho é um tanto exigente e nem tudo quer mostrar. Respeitemos. E vamos acompanhando a evolução desse menino maravilhoso que me faz entender o que é dom à medida em que me diz com sua sábia convicção infantil “Eu tenho coração de desenhista, mãe”.
Sim. Um ídolo. Ele disse que vai trabalhar lá, na empresa do cara.
ResponderExcluirAlguém duvida?
Depois ele segue pra Marvel. Sonho de mãe né? rs