sexta-feira, 19 de março de 2010
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É possível reconhecer um artista desde sua infância. Seu modo de ver a vida, seus diferentes ângulos, a forma de se expressar, suas leituras de mundo. É possível reconhecer um artista pela sua sensibilidade, pela maneira profunda como observa as partes do todo.
Sou mãe de um artista, revelado desde a mais tenra infância. Mãe de Juan Felipe, escorpiano sensível, meticuloso, criterioso. Minha cria, jóia rara.
Juan observa o mundo com seus olhinhos curiosos desde que nasceu, em 3 de novembro de 2001. Alguns dirão que são apenas oito anos; outros saberão o que é tudo isso.
Durante a primeira infância Juan foi apresentado às mais diversas formas de fazer arte: lápis de cor, de cera, tinta, argila, o escambau. Aos 5 anos escolheu a massinha de modelar e dela passou a extrair pequenas releituras do mundo que o interessa. Assim, bichos, personagens e objetos variados foram ganhando forma, encantando a todos.
Paralelamente, rabiscos foram ganhando preenchimentos e perspectivas e dos traços fortes nasciam formas repletas de sentido. Juan desenha tudo o que vê. Observa, guarda, recria. E cria também. Nos últimos três anos seus desenhos evoluíram de uma forma excepcional e não se faz cabível descartar tal talento, esquecê-o nas gavetas, nada disso.
Guardo comigo todos os riscos do artista. Todos em pastas separadas por ano, cada vez mais crescentes! E para dividir o encantamento e um pouquinho também pra provar que não é conversa de mãe coruja que crie esse blog. Aqui serão postados alguns dos desenhos, pois o pimpolho é um tanto exigente e nem tudo quer mostrar. Respeitemos. E vamos acompanhando a evolução desse menino maravilhoso que me faz entender o que é dom à medida em que me diz com sua sábia convicção infantil “Eu tenho coração de desenhista, mãe”.
"Casinha", no diminutivo? Acho que não, Juanzito.
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